Falar do calor é o cúmulo da falta de assunto, mas calma: eu posso explicar. Hoje é domingo, queria escrever algo legal pra vocês, de preferência com aquele “clima de domingo” (levemente melancólico, levemente cinza) que todos nós conhecemos tão bem. Como não escrevo nada previamente (tudo que publico aqui é escrito na hora, no processador de textos da própria plataforma), abri o Substack e comecei a tentar escrever alguma coisa. Não funcionou, e o motivo eu percebi logo de cara: é que eu não funciono no calor. Simples assim. Quando atravessamos certas temperaturas, meu cérebro derrete, eu começo a virar um imbecil incapaz de articular duas frases de forma minimamente coerente — e desconfio que, se o calor continuar aumentando, eu vou abrir os olhos qualquer dia e perceber que estou acampado na frente de um quartel.
Então, por favor, aceitem minhas desculpas. Se o clima melhorar um pouco, o que duvivo, volto por aqui com algo mais interessante.
Hasta la vista.
Eu também não funciono no calor, o que acho que influencia a minha capacidade criativa (não é essa propriamente a principal razão de eu não estar enviando newsletters, mas diria que é uma das principais). Me pergunto até quando vou conseguir manter minha capacidade de escrever se o calor piorar. Acredito que, a longo prazo, isso matará qualquer traço de criatividade meu.